O lançamento da CF ocorreu no método remoto devido a pandemia da COVID-19 – Foto Divulgação

Foi lançada na quarta-feira, 17, por lideranças religiosas da Diocese de Iguatu a CF – Campanha da Fraternidade Ecumênica de 2021, que tem por objetivo promover o diálogo “para superar as polarizações e as violências que marcam a comunidade mundial”. Diante de tempos pandêmicos da covid-19, o momento ocorreu por meio de transmissão ao vivo através das redes sociais.

A CF deste ano tem como tema “Fraternidade e Diálogo: compromisso de amor” e o lema é “Cristo é a nossa paz: do que era dividido, fez uma unidade”. A abertura oficial teve o pronunciamento oficial do Bispo Diocesano, dom Edson de Castro, do Coordenador da Pastoral da Diocese, padre João Batista, referencial das Pastorais Sociais, padre Anastácio Ferreira, o agente de Pastoral, Marlos Moreira, e a representante da Igreja Luterana, professora Jaquelini Souza.

A live foi retransmitida pelos meios de comunicação de 21 cidades e mais de 50 emissoras de rádio, webrádio, fanpages e TV.

O coordenador de pastoral da diocese de Iguatu explicou que o tema deste ano é uma continuidade do assunto já abordado em 2020. “Esse ano a campanha é ecumênica, justamente para tentar ter um relacionamento com as outras denominações religiosas. É muito importante vermos o diálogo neste momento de distanciamento. Diante da realidade que enfrentamos, tecnologia e bombardeamento de informações, o diálogo se torna de extrema importância. O momento é oportuno”, destacou o padre Anastácio.

Ecumenismo

A CF de 2021 é a quinta edição com caráter ecumênico, que congrega diversas denominações cristãs com o objetivo de valorizar as riquezas em comum entre as igrejas. “Todos nós sabemos que a campanha teve início no ano de 1964, com o objetivo de uma vivência mais intensa dos cristãos, sobretudo os ligados à doutrina social da Igreja. Ela é aberta no tempo litúrgico da Quaresma para que se visualize, em nosso processo de conversão permanente, atitudes comprometidas com nossos irmãos, onde a dimensão social transformadora deve ser indispensável à vivência do Evangelho”, alertou dom Edson.