Após uma sexta-feira de intensas atividades voltadas ao bem-estar animal, a população de Iguatu ainda pode aproveitar, neste sábado, 17, a continuidade da ação promovida pela Secretaria de Proteção Animal do município.
A iniciativa acontece na Praça da Matriz, no Centro da cidade, a partir das 8h, com uma série de serviços gratuitos, incluindo encoleiramento com coleiras antiparasitárias, vacinação antirrábica, atendimentos clínicos veterinários e castrações realizadas por meio do Castramóvel, instalado na praça pública.
Mais de 700 coleiras antiparasitárias devem ser distribuídas gratuitamente durante o evento.
A ação conta com o suporte do Governo do Estado do Ceará e reforça as políticas públicas de saúde animal e controle de zoonoses. Somente em janeiro deste ano, Iguatu registrou cinco casos de leishmaniose humana, o que acendeu o alerta para a intensificação de medidas preventivas.
O médico-veterinário Pedro Barbosa destacou a importância do controle de vetores como carrapatos, pulgas e flebótomos, principais transmissores de doenças graves, como a leishmaniose. “As coleiras antiparasitárias distribuídas aqui utilizam tecnologia de liberação gradual de princípios ativos que protegem o animal por vários meses. Esse tipo de proteção contínua é fundamental para reduzir a infestação de parasitas no ambiente urbano e, consequentemente, diminuir o risco de transmissão de zoonoses”, explicou.
Durante a semana, a Secretaria também realizou uma operação de controle populacional de animais errantes nas imediações do terminal rodoviário da cidade. Ao todo, 16 cães foram recolhidos, passaram por exames de detecção de leishmaniose, vacinação antirrábica, castração e cuidados pós-operatórios. Após o processo de recuperação, os animais serão devolvidos ao local de origem.
O secretário de Proteção Animal, Mário Rodrigues, reforçou que a gestão está comprometida com ações contínuas de cuidado e responsabilidade. Ele anunciou que o município pretende avançar com um projeto de castração em massa dos animais de rua, identificação por meio de coleiras e registros, além da criação de “ilhas” com sombra e espaços adequados onde esses animais possam receber água e alimentação fornecida por voluntários. “É um trabalho que vai além da saúde pública – é também uma questão de empatia, respeito e convivência harmônica com os animais que fazem parte da nossa cidade”, afirmou.
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