Doação de órgãos

02/11/2019

Letícia Teixeira*

A série de televisão Grey’s Anatomy narra o dia a dia dos médicos e pacientes do hospital Seattle Grace. Em uma de suas temporadas, apresenta o drama vivenciado pelo paciente Denny Duquette, que passa por diversas dificuldades ao esperar por um transplante de órgãos. Analogamente, no Brasil não é diferente, há uma grande problemática enfrentada por médicos e pacientes que esperam por essa iniciativa. A falta de aceitação dos familiares é uma delas. Diante disso, faz-se urgente que medidas sejam tomadas para resolver esse problema.

Em primeiro plano, é importante analisar que a doação é fundamental para o socorrimento de uma vida. Os pacientes que sofrem com falência total de órgãos são extremamente beneficiados pela doação. Ademais, esse ato revela um sentimento de pura empatia humana. Dessa forma, é notório que essa prática se torne mais frequente no Brasil, diminuindo o sentimento de culpa e luto dos entes dos doadores e salvando a vida dos receptores.

Outrossim, é válido ressaltar que a morte cerebral é o mais recorrente para a doação de órgãos. Todavia, para que essa prática ocorra, existe muita burocracia e, o principal, a aceitação familiar. Cerca de 47% das famílias recusam a doação de órgãos de seus entes. Torna-se urgente evidenciar o porquê isso ocorre. Com a falta de informação sobre o assunto pela família, é difícil entender como uma morte de fato, pois “o cérebro morreu, mas o coração ainda bate”. Seguindo esse pensamento, os entes esperam por um milagre, pois há prevalência de um viés religioso.

Portanto, faz-se necessário que a população seja mais informada. O governo através do Ministério da Saúde deve promover palestras abertas ao público, ministradas nas escolas, com intuito de informar e conscientizar a população sobre a morte cerebral e os benefícios da doação de órgãos. Deve-se, também, promover campanhas de incentivo a essa prática nos hospitais.

Pondo em ação as medidas citadas, espera-se uma população mais informada e o aumento do índice de doação de órgãos.

*Aluna do 3º ano da Escola Modelo de IguatuTexto produzido na Oficina de Redação do Professor José Roberto Duarte

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