Secretário de Cultura destaca importância do evento para economia local; vereadores cobram transparência na aplicação dos recursos
Na sessão da última quinta-feira, 12, a Câmara Municipal de Iguatu aprovou por unanimidade o projeto de lei que autoriza convênio entre o Poder Executivo e a Associação dos Artesãos de Iguatu, no valor de aproximadamente R$ 350 mil. O repasse será destinado à realização das festividades do “Festeja Iguatu”, evento promovido pela Prefeitura que integra o calendário cultural do município.
O secretário municipal de Cultura, Honório Barbosa, esteve presente na sessão e defendeu a relevância do convênio para a promoção da cultura local. “O Festeja Iguatu não é apenas uma festa, é uma oportunidade de fortalecer nossa identidade cultural e movimentar a economia criativa, gerando renda para artesãos, músicos e empreendedores da cidade”, afirmou. Também estiveram presentes representantes da Associação dos Artesãos de Iguatu e membros da imprensa local.
Apesar da aprovação unânime, a bancada de oposição fez questionamentos quanto aos prazos e à forma de prestação de contas dos recursos. O debate girou em torno da necessidade de garantir maior transparência no uso do dinheiro público. Após esclarecimentos prestados durante a sessão, os vereadores votaram favoravelmente à matéria.
O presidente da Câmara, Diego Felipe, ressaltou o papel fiscalizador do Legislativo, mas destacou a importância do apoio ao evento. “Nosso dever é garantir que os recursos sejam bem aplicados, mas também entendemos que eventos como o Festeja Iguatu têm um papel social, cultural e econômico muito relevante. A Câmara está vigilante, mas também comprometida com o desenvolvimento da cidade”, declarou.
Pauta
Além do convênio, a semana no Legislativo foi movimentada por debates sobre infraestrutura e saúde. Requerimentos apresentados pelos parlamentares abordaram demandas como a recuperação da malha viária urbana e das estradas vicinais, além da necessidade urgente de manutenção em equipamentos do Hospital Regional de Iguatu, especialmente o aparelho de raio-X, que tem apresentado falhas constantes.
Também voltou à pauta a polêmica em torno da rejeição, na semana anterior, do projeto de lei que tratava da ampliação da margem de descontos em folha para empréstimos consignados de servidores públicos. A matéria, que incluía uma emenda para limitar o uso de cartões consignados, dividiu opiniões e segue sendo tema de repercussão entre os parlamentares e servidores municipais.
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