A Câmara Municipal de Iguatu (CMI) aprovou nesta quinta-feira, 21, por unanimidade, em regime de urgência, o projeto de reenquadramento de cargos de provimento efetivo, com pareceres das comissões, ainda em plenário.

A sessão foi marcada pela presença da categoria dos Auxiliares de Saúde Bucal de Iguatu, que há tempos reivindica o repasse federal destinado à categoria. Inicialmente, o projeto discutia apenas o reenquadramento salarial dos profissionais odontólogos, mas durante as negociações para o reajuste salarial, os auxiliares foram incluídos.

Conforme o projeto aprovado, os servidores ocuparão, inicialmente, no grupo ocupacional de atividades do nível respectivo, o mesmo número de referências vencimentais que tenham progredido até a publicação da Lei. “Essa medida representa um reconhecimento importante para os profissionais de saúde bucal, que desempenham um papel fundamental na promoção da saúde da população”, afirmou Davi Lucena, auxiliar de saúde bucal.

Vigias e porteiros

Além das discussões sobre o reenquadramento salarial na área da saúde bucal, a sessão também foi marcada pela presença dos vigias e porteiros, que pleiteiam melhorias nas condições de trabalho e valorização profissional. Eles pleiteiam a mudança de nomenclatura, buscando transformar vigias e porteiros em guardas patrimoniais.

A unificação visa a valorizar a categoria e resolver problemas de identidade, uma vez que a falta de uniformes e uma identidade visual dificultam o reconhecimento dos servidores pelos usuários. Um projeto nesse sentido, mas de ordem indicativa, de autoria do vereador Rubenildo Cadeira (Republicanos), tramita na casa e busca atender às demandas dos trabalhadores.

Além da mudança de nomenclatura, os vigias e porteiros também pleiteiam o reenquadramento salarial, buscando uma valorização justa de seus serviços prestados à comunidade. “Com a aprovação do reenquadramento dos profissionais de saúde bucal e o debate em andamento sobre as melhorias para os vigias e porteiros, a Câmara Municipal de Iguatu reafirma seu compromisso com o bem-estar e a valorização de todos os trabalhadores do município, promovendo uma cidade mais justa e inclusiva para todos”, disse Ronald Bezerra, presidente da CMI.