O espetáculo Faia tem a frente a atriz, pesquisadora, criadora e intérprete na dança, Faeina Jorge – FOTO Victor kawy

Após o período de pandemia da Covid-19 que restringiu as atividades do galpão PAC/Cia Ortaet de Teatro, hoje (sábado, 07) o grupo reabre suas portas para retomar seus projetos com a apresentação do espetáculo “Faia” do coletivo cultural da cidade do Crato. A apresentação é gratuita, a partir das 19h, na Rua Coronel Mendonça, Nº 95, no bairro Centro.

O espetáculo “Faia” tem a frente a atriz, pesquisadora, criadora e intérprete na dança, Faeina Jorge, que tem experiência ainda em arte com ênfase em processos criativos em teatro.

Conforme José Filho, diretor artístico da Ortaet, o momento marca a retomada das produções visando o restante do ano. Entre as atividades está o projeto “Atuação” com processos de produção e desenvolvimento de oficinas com seus membros. “Sempre tivemos uma política pedagógica e artística com experimentações. Esperamos que os amantes da cultura atendam esse nosso convite”, disse.

Apesar da gratuidade do espetáculo, para uma maior organização é solicitada antecedência da chegada dos espectadores, pois será distribuído um número reduzido de senhas. Aos sensibilizados pela causa animal, o local terá um espaço destinado para receber doação de ração.

Ortaet

A Cia Ortaet de Teatro foi fundada em abril de 1999 na cidade de Iguatu, tornando-se associação em 10 de junho de 2000, por um grupo de jovens fazedores de teatro formado pelos atores José Filho, Aldenir Martins e Vandeir Fernandes, com o propósito de participar da IV MOITA – Mostra Iguatuense de Teatro Amador. No evento, o grupo apresentou a peça “O Morto e a Donzela”, que na ocasião foi premiada como melhor espetáculo, e a esquete “Balada do Morto Vivo”.

Desde então, a Cia Ortaet de Teatro tem sido uma instituição legal e agente de fomento das expressões artísticas, em especial o teatro. Nestes 23 anos de existência, muitos atores, atrizes, diretores, músicos e técnicos têm passado pelo grupo revelando-se ao universo artístico, alguns mudaram de cidade, de grupo, mas não deixaram as artes cênicas; outros mudaram de profissão, mas não deixaram o amor pelo teatro.