Programa ‘Cozinha Comunitária’ no Residencial Dom Mauro distribui 2 mil marmitas por mês

O programa funciona em quatro municípios do Centro-Sul com 20 unidades em Iguatu, Acopiara, Quixelô e Catarina. Cada cozinha distribui 100 refeições por dia. Somente em Iguatu são 11 unidades distribuindo 1.100 refeições por dia; uma delas no residencial Dom José Mauro

08/02/2025

 

 

A unidade do programa de Cozinha Comunitária do residencial Dom José Mauro, região do distrito de Gadelha, área rural de Iguatu, distribui em média 2 mil marmitas por mês, para pessoas em situação de vulnerabilidade social. São 100 marmitas por dia, com cardápio preparado pela nutricionista Nielly Coelho. O programa funciona de segunda a sexta. As refeições são entregues até 12h. No cardápio: arroz, feijão, macarrão e um tipo de carne. Nesta unidade do residencial são distribuídas 100 refeições por dia. Este número pode aumentar se o mês for de cinco semanas.

O programa faz parte do projeto ‘Ceará Sem Fome’, da Secretaria de Desenvolvimento Agrário do Governo do Estado, e chega a Iguatu através do Instituto Elo Amigo. No Centro-Sul são 21 cozinhas comunitárias instaladas em quatro municípios: Iguatu, Acopiara, Quixelô e Catarina. Somente em Iguatu são 11 unidades distribuindo em média 1.100 refeições por dia.

Nielly Coelho, que coordena o programa pelo Instituto Elo Amigo no lote III, afirmou que são 2.100 refeições distribuídas por dia nas 21 unidades, nos quatro municípios atendidos. Segundo ela, o cardápio é preparado sempre com prioridade para alimentos ricos em saladas, proteínas e carboidratos.

Oportunidade

Marciliana Alves da Silva, 36, que trabalha no programa no preparo da comida, informou que a unidade começou a funcionar com a distribuição de marmitas em 2020 mantida com o auxílio de entidades sindicais, Sindicato dos Comerciários, Sindsef e SPUMI, com o apoio da Cáritas Diocesana. Em 2023 foi contemplada pelo projeto Ceará Sem Fome. Além de Marciliana, a mãe dela, Maria Adelaide da Silva, 55, também trabalha na ação. Mãe e filha recebem cada uma ½ salário mínimo.

Na noite da quinta-feira, 6, aconteceu a certificação do curso de panificação oferecido pelo programa Ceará Sem Fome, com a participação de 17 pessoas que moram no Residencial. Marciana Alves de Souza, 39, uma das beneficiadas com a capacitação, declarou que gostou muito. “Gostei muito. A gente aprende muita coisa e pode até pensar em trabalhar, ter um pequeno negócio”, afirmou.

Ceará Sem Fome

Marcos Jacinto, secretário executivo do Desenvolvimento Agrário, declarou que o programa Ceará Sem Fome tem sido uma das principais ações voltadas para o combate à fome e a segurança alimentar e nutricional, atendendo principalmente famílias em situação de vulnerabilidade em todo Estado. De acordo com o secretário, atualmente são mais de 1.300 cozinhas que produzem e distribuem diariamente (segunda a sexta), mais de 125 mil refeições prontas em todos os 184 municípios do Ceará. Conforme Marcos Jacinto, o programa entra numa fase de grande relevância, pois sai um pouco da ação de apenas entregar a comida pronta, para pensar em ações de capacitação profissional, proporcionando aos atendidos, oportunidades de acesso ao mercado de trabalho, qualificação e acesso a crédito, na vertente do empreendedorismo. “Essa capacitação que aconteceu agora no município de Iguatu faz parte desta estratégia, de permitir a essas pessoas ingressar na formalidade e sair de vez desta situação de vulnerabilidade”.

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