As chuvas que banham a cidade de Iguatu junto das recargas via afluentes já dão ao reservatório Carlos Roberto Costa (Trussu) números não vistos desde 2015. Com sucessivas recargas, amplia-se a possibilidade de garantia hídrica para os próximos anos para a população da sede. Os níveis são atualizados diariamente pela Companhia de Gestão e Recursos Hídricos (COGERH-Iguatu).
Do início da última semana para ontem (sexta-feira, 16), o nível subiu mais de 1 metro. O volume de aporte nesse ano foi de 15,5 milhões de m³. O Trussu saiu de 19,51% para 25,29% chegando a 67,9 milhões de m³. Esse percentual só foi visto em novembro de 2015. “O ganho no ano em percentual é 5,78%. É um salto significativo que nos faz acreditar que se pode alcançar um nível de recarga ainda maior. Vamos torcer por mais chuvas”, disse Anatarino Torres, gerente da COGERH em Iguatu.
Ceará
Dos 155 açudes monitorados pela COGERH, 13 estão sangrando. O Gameleira, em Itapipoca, cuja capacidade é de 52,642 milhões de metros cúbicos, foi o último reservatório a transbordar ainda na tarde da última quarta-feira (15). A informação consta no Portal Hidrológico do Estado.
Ainda conforme o levantamento, 18 açudes estão com carga acima de 90%. Entre eles, se destacam: Pau Preto, em Potengi, com 97,13% de capacidade hídrica alcançada; Trapiá III, em Coreaú (95,17%) e o Do Coronel, no município de Antonina do Norte (94,46%).

O açude Trussu, abastece os municípios de Iguatu e Acopiara
Outros 54 reservatórios têm volume inferior a 30%. Quatro deles estão secos por falta de recarga hídrica: Forquilha II (Tauá); Monsenhor Tabosa, em município homônimo; Pirabibu (Quixeramobim) e Madeiro, em Pereiro.
Orós
Nas últimas 24 horas, a COGERH aponta que o açude Orós foi um dos reservatórios que mais recebeu recarga devido às últimas chuvas. Em um dia o segundo maior reservatório recebeu 236 mil m³. Ele mantém o maior volume acumulado, atualmente, 23,9%. Em 1º de janeiro, o reservatório estava com 20,8%.
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