Com presença da categoria, impasse sobre reajuste de professores é discutido na Câmara

19/02/2022

O magistério da rede municipal de ensino de Iguatu deu início nesta última semana a uma série de reivindicações pelo início de uma nova mesa de negociações no objetivo de assegurar o reajuste salarial de 33,24% para a categoria. Os docentes querem o aumento regulamentado de acordo com a Lei Federal 11.738, de 2008, do Piso Nacional dos Professores. Nesta quinta-feira, 17, os profissionais foram ao parlamento iguatuense externar a insatisfação pelo percentual aprovado de 10,18%.

Na época o município declarou que o repasse foi aceito pelos profissionais, porém o movimento sindical rechaçou a autonomia da representação que deliberou junto ao poder público. Na segunda-feira, 14, em assembleia, os professores e associados do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais (SPUMI) rejeitaram o percentual aprovado pela base governista. A bancada de oposição, na oportunidade, se absteve da deliberação alegando que a matéria não chegou a tempo para análise.

Uma nova rodada de negociações teve início na quarta-feira, 16. Representantes da Secretaria Municipal de Educação ponderam a dificuldade de repasse do percentual em sua totalidade diante da linearidade do plano de cargos e carreiras da categoria.

CMI e contraproposta

As duas bancadas anteciparam seu apoio à causa. A reportagem apurou que uma contraproposta foi enviada pelo governo ao SPUMI na noite da última quinta-feira, 17. Os profissionais farão uma nova convocação de assembleia para segunda-feira, 21, para análise. “Nossa vinda à Câmara é para buscar o comprometimento dos vereadores e suscitar o debate na cidade. A representação se mostra irredutível e não deve abrir mãos de direitos”, afirmou Pablo Campos, presidente do SPUMI.

A cidade de Iguatu foi o segundo município com menor proposta. Morada Nova sugeriu na semana um reajuste de 6,74% aos professores. Na contramão, profissionais do magistério em 51 municípios do Ceará já conseguiram alcançar o reajuste salarial de 33,24%. A medida que institui o novo piso salarial dos professores da educação básica das redes públicas estaduais e municipais foi oficializada em portaria assinada pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) junto ao ministro da Educação, Milton Ribeiro.

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