Definição de candidaturas e apoios começa a esquentar a sucessão estadual no Ceará

19/02/2022

Rogério Gomes
Correspondente em Fortaleza

 

A sucessão estadual no Ceará começa a ganhar novos contornos à medida que se aproxima o prazo para a definição dos candidatos ao posto do governador Camilo Santana (PT). Governistas e oposição se movimentam e articulam nomes para concorrer e apoios.

Até o próximo mês de abril, o candidato a ser indicado pelo governador Camilo Santana (PT) à sua sucessão deve ser conhecido. E na perspectiva da manutenção da aliança entre PT e PDT, o nome deve sair entre os pedetistas. Na visita feita por Camilo e deputados às obras do novo Hospital Universitário da Uece, na semana que passou, pelo menos dois pré-candidatos pedetistas marcavam presença na solenidade: a vice-governadora Izolda Cela e o presidente da Assembleia Legislativa, Evandro Leitão.

Outros dois pré-candidatos do PDT ao Governo do Estado reforçam os contatos políticos no interior: o ex-prefeito de Fortaleza, Roberto Cláudio, e o deputado federal Mauro Filho.

A cada entrevista que concede à imprensa, Camilo Santana vai dando pistas que confirmam o seu desligamento do cargo de governador em abril para poder concorrer ao Senado nas eleições de outubro.

Se renunciar ao Governo, quem assumirá é a vice Izolda Cela, que mesmo ficando no cargo até o fim de 2022, poderá ser a candidata de situação ao Palácio da Abolição. Mas entre os critérios a serem levados em conta pelos irmãos Cid e Ciro Ferreira Gomes na escolha estão a aceitação dos nomes em pesquisas eleitorais e também entre os partidos aliados.

Em entrevista à rádio Progresso, de Juazeiro do Norte, na última quinta-feira, dia 17 de fevereiro, o ex-presidente Lula disse que caberá ao governador Camilo Santana (PT) a indicação do nome que concorrerá à sua sucessão em outubro. O petista ainda acenou que Camilo concorrerá ao Senado. “Sei que ele será candidato ao Senado, que vai escolher o candidato para sucedê-lo e que será uma pessoa em quem ele confia”, afirmou o ex-presidente.

Na oposição

A oposição também se articula para concorrer no pleito de outubro. O principal pré-candidato de oposição ao Governo do Ceará, Capitão Wagner, anunciou esta semana que está ingressando no novo União Brasil, fruto da fusão entre PSL e DEM. Wagner diz que pretende comandar o partido no Ceará e quer reforçar as filiações com parlamentares que fazem parte do seu grupo político.

Nas últimas visitas de Jair Bolsonaro ao Ceará, Capitão Wagner tem participado das solenidades ao lado do presidente. Quer o apoio de Bolsonaro no Ceará. Wagner, ainda no Pros, quer concorrer pelo União Brasil e, quem sabe, buscar o apoio de outros partidos para as eleições estaduais de outubro.

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