A Câmara Municipal de Iguatu (CMI) foi palco da primeira reunião aberta ao público da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) na quarta-feira, 27, que investiga possíveis irregularidades em empréstimos internacionais. Esses empréstimos, no montante de R$ 250 milhões, foram adquiridos pela administração pública junto à Confederação Andina de Fomento – CAF.
A reunião foi marcada pela ausência de dois dos três depoentes convocados. Ana Cláudia Cavalcante e Karlinando Bezerra, ambos esperados para prestar esclarecimentos, não compareceram, solicitando o adiamento de seus depoimentos sob a alegação de terem sido convocados com tempo insuficiente. O único depoente presente foi Marcos Ageu.
O presidente da CPI, vereador Sávio Sobreira (PDT), expressou sua preocupação com a ausência dos convocados, ressaltando que a presença é obrigatória. “É crucial para os esclarecimentos dos fatos em investigação. As ausências sem justificativa legal acarretará medidas, como condução coercitiva, conforme previsto em lei”, disse.
A nova data para os depoimentos dos ausentes foi marcada para o dia 3 de abril. A presidência da CPI foi atribuída ao vereador Sávio Sobreira (PDT), enquanto a relatoria ficou sob a responsabilidade de Rubenildo Cadeira (Republicanos). Além deles, compõem a comissão os vereadores Lindovan Oliveira (PSB), Marciano do Povo (PSD) e Louro da Barra (SD).
Os membros da CPI já realizaram suas primeiras reuniões internas e aprovaram requerimentos direcionados a órgãos como a Caixa Econômica Federal, Receita Federal e Prefeitura Municipal de Iguatu. O objetivo é obter informações cruciais para a investigação em curso, incluindo documentos, cópias de contratos, relatórios de fiscalização e pareceres técnicos.
Em declarações recentes Sávio Sobreira (PDT) adiantou que os contratos em análise preveem um repasse de R$ 23 milhões para assessorias na análise de projetos de obras. As primeiras reuniões ocorreram nos gabinetes.
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