Nessa semana mais uma vez trazemos assuntos que tratamos no ano que se finda, escolhendo temas muito comentados e que certamente precisam fazer parte dessa sequência, os quais tratam em especial de assuntos relacionados aos problemas vividos pelo mercado imobiliário.

Inicialmente destacamos a operação “tapa buracos” que ocorreu em nossa cidade, mas que na realidade só atendia bairros onde havia uma representação de vereadores, o que se caracteriza como um verdadeiro absurdo. Nesse dilema, muitas famílias de bairros como primavera, altiplano II, entre outros, continuam à mercê da boa e velha política do toma lá dá cá, que infelizmente envergonha a cada cidadão que tem pleno conhecimento dos seus direitos de ser atendido com igualdade e responsabilidade.

Outro assunto que abordamos com certa constância em nossa coluna, foi a necessidade de manutenção das vias urbanas dos loteamentos, que se encontram literalmente abandonados e a cada dia com condições difíceis de se trafegar. É preciso que se diga que a falta de transparência no uso dos recursos do IPTU, é um dos principais motivos da inadimplência dos contribuintes que não suportam a situação no que se refere a ausência de cuidado com a via pública.  Para combater essa falta de confiança dos contribuintes, necessário se faz a implantação de um portal da transparência em nosso município, para que saibamos para onde estão indo nossos impostos pagos.

A cidade de Iguatu embora venha perdendo sua posição para outros municípios, uma vez que já estivemos na quarta colocação de cidade mais importante do estado, continua com o seu desenvolvimento urbano desordenado, mas crescente, embora estejamos a se escorar talvez pela décima colocação em um cenário de paralisação econômica há alguns anos em nosso município. Essa situação nos faz lembrar que há exato doze anos, a gestão do IFCE de nossa cidade iniciou uma campanha na câmara municipal, para instauração do transporte urbano coletivo, mas que a exemplo de tantos outros projetos que por lá chegam, não se vislumbrou uma oportunidade de se ter uma forma de ganho político por parte de alguns, sendo rapidamente desmobilizado aquele sonho que muitos idealizavam. Não se concebe em uma cidade que se diz a capital do centro sul, aceitar que continuemos a mendigar um tipo de serviço que poderia estar contribuindo para o desenvolvimento do município, facilitando a vida das pessoas inclusive economicamente, além de gerar recursos com impostos que certamente seriam muito bem-vindos.

Por fim, com a aproximação de uma nova gestão que se inicia em poucos dias, esperamos poder contar com a política verdadeira, aquela que se constitui como uma arte, uma ciência de organizar, dirigir e administrar, do contrário iremos continuar sendo testemunhas de projetos que não conseguem caminhar para uma realidade.

Na próxima semana falaremos sobre refis municipal, IPTU progressivo e sinalização urbana.

Excelente fim de semana!!!