Além de retomar impostos (como o dos combustíveis, por exemplo), tirar dinheiro do incentivo fiscal (tributos) e da busca desenfreada por empréstimos, há algo mais que o esquerdista queira fechar os olhos, fingindo não ver que o governador do Ceará não faz mais do que o seu presidente já vem fazendo?

É o mais do mesmo da era PT, que o esquerdista estava com tanta saudade, não é mesmo? Já vimos também, em pouco mais de dois meses de gestão, que áreas importantes, como o agronegócio, não são prioridade. Ao invés disso, com afinco, o foco é a ‘‘arte’’ e a ‘‘cultura’, onde a grana cai a cântaros.

Claro que há muito que questionar sobre as pastas adotadas, o aumento salarial dado aos ministros do STF, o aumento dos ministérios e o pífio reajuste do salário mínimo, cujo valor foi de míseros 18,00 reais. Nada de novo! Ou o amigo leitor estaria admirado? Presumo que não.

Se a essência não muda (e não haveria como mudar), como mudaria os resultados, não é mesmo!? Afinal, sabemos bem como a esquerda funciona. Não espero nada de bom em uma ideologia política que é hipócrita, doutrinadora, danosa, criminosa e, ainda assim, se enxerga como messiânica, benevolente e defensora de ‘‘minorias.’’

O sr. Lula, que já pintou e bordou no campo da corrupção, valendo-se do fato de que o brasileiro é um povo de memória curta, está apenas preparando o terreno para voltar às velhas formas de corrupção. Não acredita, amigo leitor? Bem, é o caso, então, de esperarmos a bomba estourar. Nada de novo!

E, aqui, sequer citei a volta dos acordos políticos com os socialistas dos outros países, hein! É a velha política de acordos ideológicos postos acima dos interesses da nação! Nada de novo! A velha raposa e os velhos lobos estão na iminência de devorar as incautas ovelhas!

Bem, para finalizar, e testificar que o seu presidente é um – usando um vocabulário bem nosso – fuleragem, convido o amigo leitor a se deleitar com algumas de suas belas frases, que denunciam bem o seu caráter ignóbil. Bom proveito!

“Não tem coisa mais fácil do que cuidar de pobre, no Brasil. Com dez reais, o pobre se contenta; rico não, por mais que você libere, quer sempre mais, nunca se conforma”, em julho de 2009.

“Se eu voltar, vai haver uma regulação dos meios de comunicação. A gente não pode continuar permitindo que meia dúzia de famílias sejam donas dos meios de comunicação”, em janeiro de 2018.

“O Brasil é o único país que, quando o BNDES empresta dinheiro para fazer uma obra no exterior, tudo que vai ser utilizado e todo o serviço é da engenharia brasileira. Na verdade, o Brasil está exportando serviços, está exportando engenharia, termina sendo uma coisa lucrativa quando você vende e uma coisa quando você recebe. É a coisa mais normal do planeta Terra. Você não está retirando dinheiro do Orçamento, você está fazendo dinheiro emprestado, que as pessoas pagam juros. Pagam o principal e ainda pagam pelas importações que fazem de nós”, em abril de 2022.

“Eu não sei se a América Latina teve um presidente com as experiências democráticas colocadas em prática na Venezuela. Poderia até dizer que [a Venezuela] tem excesso [de democracia]”, em setembro de 2005, durante encontro em Brasília com o então presidente venezuelano, Hugo Chávez. “Este homem, que apanhou como pouca gente apanhou, hoje, se transforma em um companheiro da maior importância.”

‘‘Nunca fiz concessão política. Faço acordo. Se Jesus viesse para cá e Judas tivesse a votação num partido qualquer, Jesus teria que chamar Judas para fazer coalizão”, em outubro de 2009,

“Uma mulher não pode ser submissa ao homem por causa de um prato de comida, ela tem que ser submissa a um parceiro porque ela gosta dele e quer viver junto com ele”, em janeiro de 2010.

Nada de novo! E irá piorar, ‘‘companheiro’’!

Cauby Fernandes é contista, cronista, desenhista e acadêmico de História