Academias ainda proibidas de retomar atividades

01/08/2020

O retorno das atividades visando reabrir espaços para prática de exercícios físicos vem ganhando debate no âmbito municipal. Com o setor fechado há quase quatro meses em função do avanço da Covid-19, nas últimas semanas, academias vêm se adequando para garantir segurança sanitária de clientes e funcionários. O retorno era ensaiado para esta primeira semana de agosto, porém autoridades sanitárias, Ministério Público e estado, que discutem a retomada, não encontraram entendimento.

As secretarias de Esporte e de Saúde do município discutiram e construíram um plano de contingência junto com os proprietários de quase 20 academias de crossfit, musculação, ioga, artes marciais, pilates e fitdance.

Apesar de o plano ter sido apresentado na quarta-feira, 29, em audiência virtual, as autoridades sanitárias, a promotoria e os empresários não chegaram a entendimento. O que motivou o não consenso foi apresentação do quadro atual de avanço do vírus e ocupação dos leitos de UTIs e clínicos com a acentuação crescente de casos ativos apresentados por representantes da saúde do estado.

A audiência mediada pelo MP ocorreu no método remoto – Foto Divulgação

15 dias

Na audiência foi decidida a elaboração de protocolos individuais de cada estabelecimento. A Vigilância Sanitária receberá os planos individuais e fará a fiscalização de uma lista rigorosa de parâmetros que devem ser aplicados. O prazo para uma nova discussão visando a reabertura será de mais 15 dias. “Pedimos agilidade e pressa para que possamos buscar outra reunião antes do prazo. Estamos na luta junto com os proprietários para que possamos reabrir”, disse Gabriel Uchoa, secretário de Esportes.

Totens nas entradas, verificador de temperatura, distanciamento dos equipamentos, borrifadores de higienização, uso obrigatório de máscaras, tapetes higienizadores, estão entre as exigências. Cada estabelecimento terá que se adaptar ao seu modo com a presença de seus alunos por horários, respeitando ainda o distanciamento de seis metros quadrados entre os usuários.

Academias

Os empresários do setor lamentam o impasse gerado. “Entendemos que a Covid-19 é algo sério. Mas é frustrante. Fomos os primeiros a fechar e seremos os últimos a abrir. Não existe setor que esteja mais preparado para a retomada que a de atividade física e saúde. Manter empresa e as obrigações durante quase cinco meses vem sendo complicado. Estamos quatro meses e quinze dias parados. Sobrevivemos até aqui graças à economia de um projeto construído há quatro anos e acabar em quatro meses. Difícil. Nos exigem parâmetros que nenhum outro setor foi exigido”, disse Djarly Ancelmo, empresário da Box Mirmidões Crossfit.

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